A moda Moderna
Nos séculos XV e XVI, o aumento das escolas e universidades provoca uma renovação cultural, alicerçada numa maior vontade de saber.
A Europa torna-se um foco de atracção para o ensino e nasce um novo conceito de homem mais individualista, racional e positivo. Cultiva-se um maior gosto pela vida e pelos prazeres, que, simultaneamente, origina uma rivalidade entre as famílias mais ricas, que disputam e exibem os seus dotes pessoais, intelectuais e artísticos nos seus banquetes, recepções e bailes.
A moda dos finais do século XIV até ao século XVIII foi completamente transformada, já que até esse momento era muito influenciada pela igreja.
No século XIV, as roupas tornaram-se mais modernas no que se refere aos adornos e decorações, notando-se uma falta de naturalidade na forma de vestir, falar e nos gestos.
No século XV o homem usava o gibão (uma espécie de casaco ou capote com capuz e um colete por baixo). As mangas eram grossas e as suas calças eram justas até à cintura. O calçado era pontiagudo e as botas de cano alto. Os sapatos eram feitos de veludo e os seus cabelos eram compridos e com madeixas.
As mulheres trajavam vestidos bastante apertados no busto, afunilados e com caudas compridas, normalmente, enchumaços nas ancas, mas só para as senhoras mais ricas. As mulheres mais pobres usavam vestidos mais singelos.
No século XVI os homens vestiam calções largos, com aberturas laterais e cintos com fivelas. O gibão e o colete eram considerados vestimenta básica. A principal tendência por parte dos senhores da corte era o uso de colarinhos no pescoço. No calçado utilizava-se o veludo e as botas eram de cores diferentes e com tacão alto.
O cabelo era curto e a barba pontiaguda e como adorno usavam os barretes e os gorros.
As mulheres usavam vestidos com dois ou três saiotes e como adornos aplicavam colares, pendentes e medalhas.
Os cabelos eram cobertos por pequenas toucas ou barretes.
No século XVII os franceses dominavam a moda na Europa, e os homens passaram a trajar vestimentas com tecidos largos e mangas justas. As suas tendências eram as golas altas bordadas e rendadas e as jaquetas adornadas. O calçado era bastante ornamentado e na cabeça usavam chapéus. As mulheres também usavam mangas justas nos vestidos, luvas, golas altas e mantos. O calçado era de ponta achatada e estreita.
No século XVIII os franceses continuavam a dominar a moda, onde só as pessoas mais ricas podiam seguir as últimas tendências. Os homens vestiam calções curtos e mais justos com meias de seda.
A queda da dinastia originou algumas mudanças nas vestes e os homens envergavam trajes simples e perucas e, depois da revolução, começaram a usar o cabelo comprido e liso. As mulheres envergavam vestidos largos com decotes e, nessa altura, desapareceram as armações nas saias e os penteados eram volumosos e com plumas.
A moda passou a ser destacada pelos franceses sendo estes os principais criadores e modelos que todos os outros seguiam.
Fátima Rodrigues; Glória Firmino
A moda Contemporânea
A época contemporânea iniciou-se, verdadeiramente, em 1789, com a revolução francesa e caracterizou-se por um período de grande prosperidade, nomeadamente, pelo grande avanço da indústria.
Os anos 1810 a 1910 ficaram marcados pela ostentação, riqueza e extravagância, ficando conhecidos pela época Bela ou “Belle Époque”, tendo sido um período importante para a moda.
No inicio dos anos 1900 surgiu um ideal feminino que se iria tornar um exemplo a seguir ou seja, a mulher deveria ter o peito erguido e as coxas salientes. Nos anos 20, particularmente, a partir de 1925, surgiu a época de Hollywood, onde estilistas como Coco Chanel e Jean Patou criaram roupas para celebridades. Este período foi marcado pelos vestidos, que eram mais curtos e leves com os braços e as costas à mostra. O tecido predominante era a seda, as meias eram em tom bege, surgindo as pernas nuas. Nesta altura a moda era marcada pelo uso do sapato alto, perucas rendas e a maquilhagem era usada com cores fortes. No final dos anos 20, as saias foram encurtando ao ponto de mostrar as ligas rendadas. Surgem, nesta altura, os cortes rectos, capas, blazers, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
Nos anos 30, após a crise de 1929, um desejo crescente de glamour e ostenção instalou-se no subconsciente colectivo, o que resultou numa moda cheia de cetim, veludo, jóias, peles e chapéus. As saias nesta época eram amplas e compridas num ambiente muito romântico.
Nos anos 40, com a 2ª guerra Mundial, as mulheres sofreram limitações horríveis e tiveram de substituir os homens no mercado de trabalho. Assim, instaurou-se uma moda mais funcional, onde se usava o estilo militar com as saias curtas e rectas com tecidos muito simples devido à pobreza no continente.
Nos anos 50, com o fim da guerra, tentou-se novamente trazer para a sociedade o glamour dos tempos passados, surgiu o New Look, que consistia numa cintura bem marcada e saias extremamente rodadas até perto da canela, estilo Marilyn Monroe. Em oposição a esta elegância surgiu a moda estudantil mais desportiva e cómoda. A banda britânica Beatles criou uma moda particular de botas pontiagudas e altas que causaram uma grande revolução social.
Nos anos 60 a década exigiu a sua própria moda, por isso a hegemonia da haute-couture e do padrão de beleza mais maduro foram derrubados pelo prét-a-porte e pela moda jovem. Assim, a cintura descai e os comprimentos diminuem. A desenhadora Mary Quant revolucionou por completo a indústria da moda criando a mini-saia. Este produto foi escandaloso entre os padres e os sectores mais tradicionais da sociedade.
Nesta época os jovens viviam em comunas, consumiam comida macrobiótica e fumavam marijuana sem restrições. Devido a esta forma de vida nasceram os clássicos «patas de elefante», as camisas hindus, o cabelo comprido de um ideal pacifista. As flores, símbolo da época, usavam-se nas roupas, no cabelo e representavam a ideologia ilusória que os guiava na chamada «Revolução das Flores».
Nos anos 80 chegaram os brilhos e as festas da «Febre de Sábado à Noite» que transportaram a vida da sociedade para a noite. A Lycra ganhou importância relativamente ao algodão e começou a moda das botas e sapatos de tacão do tipo sueco, exageradamente altos. A sensibilidade da maquilhagem e o cabelo liso e solto transformaram-se numa produção multicolor e numa mistura de estilos e formas mais complexas e espampanantes. O cabelo encaracolado e volumoso moldado com rolos e lacas guiavam a estética. Foi nos anos 80 que nasceu o estilo «Punk», representantes do anarquismo na sua proposta estética e musical, romperam com a moda «politicamente» correcta e começaram a transmitir artigos e penteados com significado marcadamente violento e anti-democrático.
Nesta época surgem figuras que se tornaram populares, mundialmente, Michael Jackson que causou furor com os casacos vermelhos; - a sensualidade de Madonna que criou uma devoção pelos crucifixos; - princesa Diana, no maior casamento da década, criou um novo interesse no estilo romântico, e - o traje Chanel, revivido pela primeira-dama Nancy Reagan, ilustra a imagem ideal, conservadora e chique da mulher executiva.
Os anos 90 seguiram um estilo semelhante aos anos 80, onde se continuou a utilizar a maquilhagem carregada e grandes penteados. Neste período surge a mais famosa marca de calças de ganga “ Levis”, que passou a ser a marca mais reconhecida e comprado no mercado mundial. O estilo «grande look», próprio desta época, baseava-se na modificação do corpo com piercings e tatuagens.
A moda foi-se aperfeiçoando à medida que cada década evoluía tornando-se mais ligeira, individual e adaptável a todos os gostos.
Isabel Costa; Raquel Araújo
A moda em Roma
Roma construiu o maior império do mundo, dominou civilizações e divulgou obras grandiosas. Inicialmente era uma cidade-estado, que seguia o modelo helénico (grego), governado por uma monarquia controlada pelos “conquistadores”. Todavia, por volta do século VI a.C., um grupo de aristocratas derrubou a monarquia e deram início ao período republicano. Assim, os romanos passaram a ser governados por um rei, que tinha poderes militares e religiosos e que era assessorado por um concelho de anciãos (conselheiros do rei). Como a monarquia romana não era hereditária quando morria um rei era escolhido um substituto.
O vestuário romano foi extremamente influenciado pelo vestuário grego.
Em Roma, o vestuário era constituído por uma túnica de formato rectangular feita em linho ou lã, que cobria todo o corpo. No entanto, com o passar do tempo, começaram a utilizar duas túnicas, uma interior e outra exterior, com mangas rectangulares ao nível do cotovelo. Também trajavam uma outra túnica exterior que tinha um capuz e, para se melhor se protegerem, usavam umas calças apertadas até aos joelhos, feitas de peles.
Para além do vestuário, normalmente, vestiam mantos rectangulares de inspiração grega que variavam no desenho e na cor. Estes mantos eram característicos da plebe romana, denominada de Toga.
Os materiais utilizados nas vestimentas eram essencialmente o linho, a lã e a seda de várias cores.
As mulheres trajavam túnicas longas com mangas e as suas vestes íntimas eram feitas de linho.
Os meninos usavam ao pescoço um pendente em forma de concha marinha, a qual teriam de abandonar para vestirem a toga que representava a fase adulta.
Os materiais de joalharia mais utilizados eram o ouro, a prata, as pedras preciosas e as semi-preciosas, como o cobre, o bronze e o ferro. No entanto, as pérolas eram sem dúvida as mais apreciadas.
Liliana Correia; Olímpia Oliveira
A moda Medieval
Na época medieval existiam três grandes civilizações: a Cristandade Latina, o império Bizantino e o império Romano do Oriente. Neste período houve um crescimento demográfico nas cidades, pois as pessoas do mundo rural deslocaram-se para os centros das cidades.
Em cada uma destas civilizações, cabia aos governantes (senhores da terra) a tarefa de impor diferentes vestes, consoante as classes sociais. Os diferentes acessórios complementavam a forma das pessoas se apresentarem perante a sociedade.
Assim, com o desenvolvimento dos povos houve a necessidade de se criar um mercado apropriado para adquirir roupas e acessórios, surgindo neste período histórico, as feiras e os mercados.
A moda na época medieval (a partir do século XIII) procede da tendência da moda vinda da época romana.
Os homens usavam vestidos lisos com formas irregulares e, por baixo destes, o brial (roupa interior que chegava aos joelhos e era segura por alfinetes). As calças que vestiam eram justas com tecido às riscas e cores fortes. Calçavam sapatos ou botas pontiagudas.
As mulheres vestiam túnicas largas, em lã, com mangas também largas até ao cotovelo e estreitavam junto às mãos. Os cabelos eram amarrados e cobertos com tecido bordado ou com rede lateral, formando caracóis entre as orelhas.
Já no século XIV, a roupa sofreu algumas alterações, nomeadamente, os vestidos eram mais volumosos e as camisas cobriam desde os ombros até à cintura.
Os penteados passaram a ser mais curtos.
No que se refere aos sapatos, estes passaram a ser feitos em pele de bode ou cabra, cobrindo a perna desde o peito do pé até ao joelho.
Foi a partir desta época que a moda, em todo o mundo, começou a sofrer avanços.
Carla Cruz; Lurdes Bento
A moda na Grécia
A Grécia localiza-se na Península Balcânica e a sua terra é pouco fértil, pois as montanhas abrangem 80% da superfície, complicando a comunicação entre as populações. No entanto, o mar era o elemento de ligação entre as várias áreas do mundo grego e facilitou a fundação de diversas colónias ao longo do Mediterrâneo. A Grécia Antiga, politicamente, nunca foi um país unido pelo facto de existirem estas distâncias geográficas, mas sim um agrupado de cidades-estado autónomas, sendo que as guerras entre elas eram constantes. Os gregos subsistiam da criação de gado, exploração mineira, pesca e comércio. Os atenienses dependiam de uma economia mercantil, marítima e monetária, tendo a moeda um papel fundamental nas transacções económicas.
Na Grécia Antiga nasceu o gosto clássico pela beleza: a harmonia pela simetria entre os lados esquerdo e direito do individuo, sendo o valor estético era mais valorizado do que o erotismo.
Usavam nas vestes enfeites de origem arquitectónica, que representavam o corte rectangular dos edifícios.
Na execução dessas vestes era utilizada a lã artesanal, o linho e para alturas especiais a seda.
A veste principal chamava-se Quiton, era um rectângulo de tecido que se assimilava a um manto que colocavam no corpo, fixa nos ombros e debaixo dos braços. Na parte dos ombros era fixado com alfinetes e na cintura com cordel ou cinto.
Nos jovens o manto chegava até aos joelhos e nos adultos, por vezes, chegava até ao tornozelo de tão comprido que era. Quando este apenas tapava um ombro davam-lhe o nome de Exomide.
A veste feminina era ligeiramente desigual da masculina, ou seja, apresentava-se sob um tecido rectangular, tendo cordões ou correias, na altura da cintura, e eram muito decotados.
Para além disso, usavam o Pharos (vestido jónico) que era utilizado como xaile.
Como resguardo para o frio usavam o Himation, que agasalhava todo o corpo. Os sábios gregos usavam-no como traje principal expressando a naturalidade e distinção desenvolvidas por essa cultura.
Carmo Brito; Natália Lima
A moda no Egipto
Em 3200 a.C., o Egipto unifica-se nas margens do rio Nilo e inicia-se a construção de um dos grandes impérios da história.
As cheias anuais do Nilo depositavam nas margens fertilizantes que tornavam as terras boas para a agricultura. A agricultura e a pecuária ocupavam a maioria dos egípcios, mas em paralelo com actividades artesanais. Estes produtos eram exportados para as regiões vizinhas.
O símbolo de poder estava centrado no faraó que era visto como um deus na terra, filho de Rã (deus sol). Os egípcios veneravam inúmeros deuses (politeísmo), pois acreditavam na vida para além da morte, contudo só podiam gozá-la se não fossem condenados no tribunal de Osíris (deus dos mortos) e se os corpos estivessem intactos.
A sociedade era bastante estratificada e hierarquizada, existindo profundas desigualdades entre os diversos estratos sociais.
No Egipto os tecidos e as vestimentas adaptavam-se às classes sociais a que pertenciam. As roupas que os homens usavam eram o Chanti, que era uma espécie de saia, sendo que as mulheres também o usavam, contudo este cobria todo o corpo. Os servos usavam apenas vestimentas brancas. A população andava descalça ou com sandálias de fibra de papiro. O vestuário dos nobres (faraó e sua corte) chamava-se Kalasyris (túnica larga de linho, decorado com ouro e pedras preciosas sobretudo turquesa. Quando um homem ficava com as costas destapadas tinha que ser colocada uma peça de roupa com o nome Neket (cinto de aspecto triangular feito de linho e com pedras preciosas). Também se utilizava um acessório o Hosch que era uma pequena capa que o povo colocava sobre os ombros e no peito.
As mulheres tinham uma vestimenta fundamental a Loriga que era muito justa ao corpo e feita de tecidos semelhantes à malha. Como complemento usavam a Túnica de Isis sendo esta uma espécie de manto em forma rectangular. Elas eram adeptas da maquilhagem onde o olho era marcado com linha preta e sombra verde. Em relação aos penteados, devido à intensidade do calor da região e ao facto do piolho ser uma praga, tanto o homem como a mulher rapavam o cabelo e colocavam perucas no seu lugar. Nesta época, também era prática corrente a eliminação dos pêlos corporais como forma de higiene.
Fátima Sousa; Marisa Rodrigues
A moda na pré-história
Na época Pré-histórica, como as populações eram numerosas, o homem tinha a necessidade de se deslocar de terra em terra. No entanto, as temperaturas variavam muito de região para região e, para se proteger do frio, o homem criou as suas próprias vestes.
Assim, as roupas surgem como elemento fundamental de protecção ou de representação do poder do homem.
Naquela época, as indumentárias eram feitas das peles dos animais, mas como eram muito duras entenderam que se elas fossem mastigadas ficariam mais maleáveis e, assim, cobririam mais partes do corpo.
Com o tempo a roupa foi-se tornando cada vez mais um símbolo de poder.
Na Pré-história a evolução das vestimentas aconteceu conforme a própria evolução das capacidades do homem: - o homem, desde muito cedo, começou a enfeitar-se, pois reparou que nos animais o macho destacava-se das fêmeas pela sua beldade e, assim, teve a ideia de remediar as suas imperfeições embelezando-se com adornos, que eram colares de pedras coloridas ou enfeites de chifres polidos, espetados nas orelhas e no nariz. Mais tarde, houve a necessidade de se proteger os pés, para poder caminhar sobre os terrenos ásperos em condições climáticas desfavoráveis e, por último, surge a tatuagem como marco da mudança da forma de viver do homem pré-histórico.
Ana Paula Paço; Mª José Machado
Exposição: "Moda e Cultura"
No dia 21 de Dezembro, pelas 10 horas, as formandas do Curso de Educação e Formação de Adultos – B3 – Massagista de Estética – promovido pela Psicoviana, Formação e Investigação, acompanhadas pela sua Coordenadora, Dra. Sónia Rodrigues, deslocaram-se às instalações do Instituto Português da Juventude, em Viana do Castelo, com o objectivo de apresentarem a Actividade Integradora subordinada ao tema de vida “Moda e Cultura”. Aí, foram expostos, trajes e acessórios relacionados com a área da estética, que foram elaborados com material reciclado.
Esta exposição foi numerosamente visitada e bastante admirada, valorizando desta forma todo o empenho e dedicação do grupo de formação na recriação da evolução da moda, ao longo dos séculos. O uso de materiais inutilizados na exposição foi outro dos aspectos meritórios desta acção, pois cumpriu-se o objectivo de sensibilizar o público para a importância da Imagem sem descurar a Reciclagem.
As formandas gostariam de agradecer ao Instituto Português da Juventude, pelo espaço cedido e à Psicoviana, por todo o apoio proporcionado.
Atendimento ao público
Testemunhos:
Maria Fátima Rodrigues
Natália Lima
Carla Cruz
Fátima Sousa
Isabel Costa
“…acho que consegui fazer um bom trabalho, pois na altura da massagem concentrei-me só nisso. Foi uma experiencia nova, contribuindo para o meu enriquecimento pessoal.”
Carmo Brito
Raquel Araújo
“Preparei o local de trabalho a meu gosto, pensei positivo e fiz a massagem prevista. Gostei imenso.”
Marisa Rodrigues
“Foi uma experiência muito enriquecedora e satisfatória. Gostaria que tivéssemos mais oportunidades deste género para nos ajudar no nosso futuro profissional.”
Glória Firmino
Maria José Machado
“Adorei...”
Olímpia Oliveira
Lurdes Bento
Ana Paula Paço
“Não me sentia segura para tal responsabilidade, mas correu tudo bem… Mais gratificante foi quando a modelo elogiou o nosso empenho…”
Maria Fátima Rodrigues
“…mas no fim foi compensatório quando a cliente disse que gostou e agradeceu. Para a próxima já não vou estar tão nervosa”
Natália Lima
“Por motivos pessoais não foi possível realizar o atendimento ao público, mas estou ansiosa para que esse dia chegue.”
Carla Cruz
“Apesar da agitação, quando iniciei a manobra tudo passou, correu bem, é muito bom ouvir palavras da cliente: vá em frente que você consegue”.
Fátima Sousa
“Mesmo nervosa, fiquei contente comigo, pois consegui pôr em prática o que aprendi. Assim cada dia que passa contínuo com a certeza que estou no caminho certo.”
Isabel Costa
“…acho que consegui fazer um bom trabalho, pois na altura da massagem concentrei-me só nisso. Foi uma experiencia nova, contribuindo para o meu enriquecimento pessoal.”
Carmo Brito
“Em relação a formação nunca pensei que fosse assim, sempre pensei que era mais difícil, mas estou contente por estar aqui.”
Raquel Araújo
“Preparei o local de trabalho a meu gosto, pensei positivo e fiz a massagem prevista. Gostei imenso.”
Marisa Rodrigues
“Foi uma experiência muito enriquecedora e satisfatória. Gostaria que tivéssemos mais oportunidades deste género para nos ajudar no nosso futuro profissional.”
Glória Firmino
“…sabíamos que tínhamos que estar sintonizadas no que estávamos a fazer, a música relaxante também ajudou muito. Acabou tudo por correr bem …”
Maria José Machado
“Adorei...”
Olímpia Oliveira
“Apesar de tanto nervosismo, correu mais ao menos bem, tanto para mim como para as minhas colegas. Aguardamos uma próxima.”
Lurdes Bento
“Foi um dia de nervosismo, mas positivo. Tudo correu bem, desde a decoração da sala à massagem. Agradeço a todos os formadores.”
Ana Paula Paço
A cor da pele ao longo dos tempos
Com a civilização egípcia surge a distinção "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". A pele branca era sinónimo de beleza, por isso as mulheres Egípcias tomavam banho de leite de jumenta e faziam tratamentos naturais para clarear a pele. Cleópatra representou o ideal de beleza daqueles tempos. No Japão, do século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz (oshiroi). Aproximadamente em 150 a.C., o físico Galeno criou o primeiro creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de azeitona. Mais tarde, o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de borato sódio, contribuiu para a formação da emulsão, sendo mais rápido a sua preparação. Estava criada a primeira base para facilitar a aplicação na face, surgindo aqui a base cremosa facial.
No século XX a pele dotava-se ainda de uma palidez imaculada mas tratada, limpa e iluminada através da utilização do pó-de-arroz.
Em 1920 Chanel e Jean Patou lançam a moda da pele bronzeada, estando criada a nova mulher. Em 1930 regressou novamente a moda da pele pálida, enquanto em 1970 passou usar-se muito blush nas maçãs do rosto. Em 1990 depois da explosão da cor da pele, a moda voltou-se para um visual mais limpo e natural. Outrora zelava-se então pelo branco, como cor da moda, a partir de 2000 verifica-se que a tendência é a cor mais bronzeada. Os autobronzeadores, os jetbronze e os solários estão no topo dos tratamentos. Apesar das organizações médicas alertarem para o perigo de cancro na pele causado pelas radiações ultravioleta, bem como para as terríveis consequências estéticas do bronzeamento (rugas), para as pessoas uma pele bronzeada é considerada um ícone de beleza.
Gordura é Formosura???
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Obesidade define-se como uma doença crónica em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectarem a saúde. Uma alimentação desequilibrada e a falta de actividade física, são muitas vezes apontadas como causas da obesidade.
Os homens pré-históricos lapidavam estatuetas que mostravam ser um mérito à gordura. Mais tarde surgiram as chamadas Vénus de Milo, toscas formas de mulher com peitos, ancas e ventre enormes. Nesta época, a gordura era venerada como sinal de fertilidade.
No entanto, tudo se alterou e a convicção de que elegância é beleza, passou a ser a premissa dominante nas sociedades actuais. O velho ditado da nossa terra, “GORDURA É FORMOSURA”, escapa a toda a concepção de beleza clássica e herdada pela sociedade chique actual. A obsessão pela dieta restritiva é um sintoma da sociedade actual, da sociedade egoísta e da abundância, onde grupos sociais se dão ao luxo de desperdiçar aquilo por que suspiram 800 milhões no outro lado do mundo. É importante que os cidadãos tenham consciência daquilo que comem e se preocupem com as suas consequências para a saúde. Não se pode é fazer disso o centro das nossas vidas, e ver na alimentação, que deve ser um prazer, o nosso principal inimigo.
Apesar de Portugal também ter alterado a sua concepção de beleza, o certo é que os portugueses, na sua maioria, ainda preferem as mulheres mais gordinhas às mais palitadas.
Visita à Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
No dia 23 de Outubro as formandas do curso Massagistas de Estética – EFA B3 da Psicoviana, deslocaram-se à Biblioteca Municipal de Viana do Castelo com a orientação da formadora da área de competências chave Linguagem e Comunicação (Marta Campos).
O objectivo desta visita visava a sensibilização para a importância da pesquisa bibliográfica e possibilitar o contacto directo com os livros, de forma a verificar a dinâmica/ funcionamento da biblioteca, simultaneamente adquirindo, informação sobre as formas de requisição e pesquisa de livros.
Sendo este um espaço recente e por isso, ainda, em fase de organização, tivemos, contudo a oportunidade de observar a estrutura e organização dos livros por títulos e autores, sendo guiadas nesta visita por um funcionário que apresentou e explicou a divisão dos espaços.
Esta visita foi de máxima importância, pois possibilitou a observação da diferença que existe entre a informação bibliotecária, sublinhando a sua maior credibilidade na maioria das situações, relativamente à informação que nos é fornecida, por alguns sites menos fiáveis da internet. Também proporcionou que as formandas se registassem como sócias da Biblioteca e requisitassem livros interessantes e específicos das matérias relacionadas com os módulos da nossa formação.
Visita ao Museu do Traje
No dia 22 de Setembro, nós, formandas do curso de Educação e Formação de Adultos – Massagista de Estética (EFA - B3), promovido pela Psicoviana Formação, Investigação e Recursos Humanos, acompanhadas pela formadora Cidadania e Empregabilidade (Ana Freire) deslocámo-nos ao Museu de Traje em Viana do Castelo.
Um dos objectivos desta visita era percebermos como se organiza uma Exposição e perceber a sequência que deverá ter para criar a perspectiva da evolução da forma de vestir ao longo do tempo (diferentes materiais, formas, etc.) e a adequação aos diferentes modos de vida de cada época.
Durante a visita foi-nos relatada, através do Dr. João Alpuim, responsável pelo Museu, a história do Traje Minhoto, o que este traje significou e o que significa no séc. XXI. A importância das tradições e a necessidade de as manter vivas foi um dos assuntos abordados nesta visita.
O balanço final desta visita foi bastante positivo, gostamos imenso de todos os pormenores e trajes expostos.
Obrigada à nossa escola, Psicoviana, por esta oportunidade!
Receita com produtos naturais
Óleo de Menta para estrias
Ingredientes:
• 1 Chávena de óleo de amêndoas ou de semente de uva.
• 1 Chávena de óleo de milho ou outro de boa qualidade.
• 3 Colheres de sopa de menta.
• 3 Colheres de sopa de centelha asiática.
Como fazer:
1. Coloque em banho-maria por 3 horas, desligue o fogo e coloque 3 pedras de cânfora (opcional).
2. Depois de frio, coar com gases limpas e esterilizadas e armazenar em vidros com tampa, e etiquetas.
No Verão, com o sol, as estrias podem piorar. Um truque para prevenir esta situação:
Misturar uma colher de sopa de azeite com duas colheres de sopa de sumo de limão, depois é só espalhar esta mistura pelo corpo antes de se deitar e deixar actuar durante a noite.
Outra dica:
Experimente passar um algodão embebido em azeite, mesmo em cima das estrias, cerca de duas a três vezes ao dias. Deixe actuar um bocadinho até que a pele absorva o azeite e depois limpe com leite desmaquilhante e água de rosas.
Dicas para tratamento da beleza com produtos naturais
ALOÉS – Com a seiva da folha, poderá fazer um creme de tratamento, amaciador e hidratante, especialmente recomendado para peles secas;
BALSAMITAS – Usar em infusão perfumada para lavar o cabelo ou a pele;
CAVALINHA ERVA – A cavalinha é muito usada em tratamentos de beleza. Ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas e dá brilho aos cabelos;
DENTE – DE – LEÃO – Compressas para espinhas. As compressas à noite e pela manhã deixam a pele limpa e sedosa;
ÉNULA – CAMPANA – (Raiz), aplicar em decocção para reduzir a acne;
FUNCHO – (semente) mastigar para suavizar o hálito. A «Semente e folha» devem ser usadas em vapores faciais para a limpeza profunda da pele;
GELEIA REAL – Serve para problemas de pele seca e descamação provocada pela acne, e também para hidratar a pele depois do verão. Terá bons resultados se aplicar uma máscara feita com 1g de geleia real, 5g de mel e 15g de leite, deixa-se actuar durante 30m e retira-se com água morna;
HORTELÃ – Compressas embebidas em infusão de hortelã, aplicadas sobre os olhos actuam como relaxante;
JABORANDI – É empregue na dermatologia, especificamente para o tratamento da queda de cabelo e na preparação de vários cremes protectores da pele;
LEITE DE AMÊNDOAS – Lavar o rosto à noite bem lavado, depois bem enxugado esfregá-lo com um lenço embebido em leite de amêndoas, que purifica e suaviza a pele.
NOZ-MOSCADA – É um tónico para os cabelos, um antifungico e diminuidora de enzimas hepáticas;
PEPINO – Preparar uma infusão com um pacotinho de chã de maçã, acrescentar um pacotinho de gelatina e mexer até dissolver. Triturar um pepino grande e mistura-lo com o chá de maçã e a gelatina. Aplicar esta máscara no rosto e no pescoço e deixar actuar 15 m. Lavar depois com água morna. O chá de maçã pode ser substituído por flor de calêndula que também tem propriedades benéficas para a pele;
ROSEIRAS – (Flor) Utilizar a água das rosas como tónico anti-séptico;
SALSA – Em infusão, é um tónico e um amaciador para o cabelo;
TOMATE – Algumas verrugas desaparecem aplicando durante várias noites seguidas umas rodelas de tomate sob a forma de penso;
URTIGA – A urtiga é antialergénica, trata problemas da pele com prurido (comichão) e mordeduras de insectos;
VINAGRE – O vinagre de maçã aplicado directamente sobre a pele ou diluído em água, ajuda a aliviar as picadas dos mosquitos e a dor das queimaduras leves. As massagens com vinagre de maçã são muito benéficas em casos de pernas cansadas e com varizes.
Reciclar e Inovar
A iniciativa de criar peças com material reciclado associa-se á ideia da Moda que não pode ser separada da beleza e da natureza. Assim, no âmbito do módulo de Cidadania e Empregabilidade, foi-nos proposto um desafio. Criamos as nossas próprias peças, baseando-nos no ambiente e por isso utilizando alguns materiais reciclados. Depois de alguma pesquisa com a formadora, apercebemo-nos de que muito se pode criar ou simplesmente transformar de forma a “evitar” o desperdício, que seja este poluente ou não, é matéria que de alguma forma ira prejudicar o equilíbrio do ambiente. A visualização do documentário “Verdade Inconveniente” foi o início do debate sobre as consequências das atrocidades que cometemos contra o mesmo. Está nas mãos de todos nós e achamos por bem dar uma mãozinha ao mesmo tempo que divertíamo-nos com um tema que nos é tão familiar, a Beleza e a Moda.
A Reciclagem
A RECICLAGEM é o reaproveitamento de materiais que depois de transformados podem ser reutilizados como novo produto.
A Reciclagem é uma atitude de consciência que cabe a cada cidadão, por isso é importante REDUZIR, RECICLAR e REUTILIZAR.
Reciclar é fundamental para a preservação do meio ambiente, por tal é necessário minimizar a utilização de fontes naturais, como por exemplo, as árvores e, também reduzir a quantidade de resíduos que carecem de tratamentos finais, como o Aterramento ou a Incineração.
Visita ao Monte de Santa Luzia
No dia 25 de Maio, nós, as formandas do curso Massagistas de Estética-B3, fomos visitar o Monte de Santa Luzia.
A actividade tinha como propósito o contacto com a natureza e contactar o estado do ambiente relativamente à poluição e à reciclagem.
Subindo pelo escadório até ao cimo do monte podemos apreciar uma agradável paisagem em redor da cidade de Viana do Castelo.
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