Em 3200 a.C., o Egipto unifica-se nas margens do rio Nilo e inicia-se a construção de um dos grandes impérios da história.
As cheias anuais do Nilo depositavam nas margens fertilizantes que tornavam as terras boas para a agricultura. A agricultura e a pecuária ocupavam a maioria dos egípcios, mas em paralelo com actividades artesanais. Estes produtos eram exportados para as regiões vizinhas.
O símbolo de poder estava centrado no faraó que era visto como um deus na terra, filho de Rã (deus sol). Os egípcios veneravam inúmeros deuses (politeísmo), pois acreditavam na vida para além da morte, contudo só podiam gozá-la se não fossem condenados no tribunal de Osíris (deus dos mortos) e se os corpos estivessem intactos.
A sociedade era bastante estratificada e hierarquizada, existindo profundas desigualdades entre os diversos estratos sociais.
No Egipto os tecidos e as vestimentas adaptavam-se às classes sociais a que pertenciam. As roupas que os homens usavam eram o Chanti, que era uma espécie de saia, sendo que as mulheres também o usavam, contudo este cobria todo o corpo. Os servos usavam apenas vestimentas brancas. A população andava descalça ou com sandálias de fibra de papiro. O vestuário dos nobres (faraó e sua corte) chamava-se Kalasyris (túnica larga de linho, decorado com ouro e pedras preciosas sobretudo turquesa. Quando um homem ficava com as costas destapadas tinha que ser colocada uma peça de roupa com o nome Neket (cinto de aspecto triangular feito de linho e com pedras preciosas). Também se utilizava um acessório o Hosch que era uma pequena capa que o povo colocava sobre os ombros e no peito.
As mulheres tinham uma vestimenta fundamental a Loriga que era muito justa ao corpo e feita de tecidos semelhantes à malha. Como complemento usavam a Túnica de Isis sendo esta uma espécie de manto em forma rectangular. Elas eram adeptas da maquilhagem onde o olho era marcado com linha preta e sombra verde. Em relação aos penteados, devido à intensidade do calor da região e ao facto do piolho ser uma praga, tanto o homem como a mulher rapavam o cabelo e colocavam perucas no seu lugar. Nesta época, também era prática corrente a eliminação dos pêlos corporais como forma de higiene.
Fátima Sousa; Marisa Rodrigues
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