Com a civilização egípcia surge a distinção "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". A pele branca era sinónimo de beleza, por isso as mulheres Egípcias tomavam banho de leite de jumenta e faziam tratamentos naturais para clarear a pele. Cleópatra representou o ideal de beleza daqueles tempos. No Japão, do século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz (oshiroi). Aproximadamente em 150 a.C., o físico Galeno criou o primeiro creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de azeitona. Mais tarde, o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de borato sódio, contribuiu para a formação da emulsão, sendo mais rápido a sua preparação. Estava criada a primeira base para facilitar a aplicação na face, surgindo aqui a base cremosa facial.
No século XX a pele dotava-se ainda de uma palidez imaculada mas tratada, limpa e iluminada através da utilização do pó-de-arroz.
Em 1920 Chanel e Jean Patou lançam a moda da pele bronzeada, estando criada a nova mulher. Em 1930 regressou novamente a moda da pele pálida, enquanto em 1970 passou usar-se muito blush nas maçãs do rosto. Em 1990 depois da explosão da cor da pele, a moda voltou-se para um visual mais limpo e natural. Outrora zelava-se então pelo branco, como cor da moda, a partir de 2000 verifica-se que a tendência é a cor mais bronzeada. Os autobronzeadores, os jetbronze e os solários estão no topo dos tratamentos. Apesar das organizações médicas alertarem para o perigo de cancro na pele causado pelas radiações ultravioleta, bem como para as terríveis consequências estéticas do bronzeamento (rugas), para as pessoas uma pele bronzeada é considerada um ícone de beleza.
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