A Grécia localiza-se na Península Balcânica e a sua terra é pouco fértil, pois as montanhas abrangem 80% da superfície, complicando a comunicação entre as populações. No entanto, o mar era o elemento de ligação entre as várias áreas do mundo grego e facilitou a fundação de diversas colónias ao longo do Mediterrâneo. A Grécia Antiga, politicamente, nunca foi um país unido pelo facto de existirem estas distâncias geográficas, mas sim um agrupado de cidades-estado autónomas, sendo que as guerras entre elas eram constantes. Os gregos subsistiam da criação de gado, exploração mineira, pesca e comércio. Os atenienses dependiam de uma economia mercantil, marítima e monetária, tendo a moeda um papel fundamental nas transacções económicas.
Na Grécia Antiga nasceu o gosto clássico pela beleza: a harmonia pela simetria entre os lados esquerdo e direito do individuo, sendo o valor estético era mais valorizado do que o erotismo.
Usavam nas vestes enfeites de origem arquitectónica, que representavam o corte rectangular dos edifícios.
Na execução dessas vestes era utilizada a lã artesanal, o linho e para alturas especiais a seda.
A veste principal chamava-se Quiton, era um rectângulo de tecido que se assimilava a um manto que colocavam no corpo, fixa nos ombros e debaixo dos braços. Na parte dos ombros era fixado com alfinetes e na cintura com cordel ou cinto.
Nos jovens o manto chegava até aos joelhos e nos adultos, por vezes, chegava até ao tornozelo de tão comprido que era. Quando este apenas tapava um ombro davam-lhe o nome de Exomide.
A veste feminina era ligeiramente desigual da masculina, ou seja, apresentava-se sob um tecido rectangular, tendo cordões ou correias, na altura da cintura, e eram muito decotados.
Para além disso, usavam o Pharos (vestido jónico) que era utilizado como xaile.
Como resguardo para o frio usavam o Himation, que agasalhava todo o corpo. Os sábios gregos usavam-no como traje principal expressando a naturalidade e distinção desenvolvidas por essa cultura.
Carmo Brito; Natália Lima
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